sexta-feira, março 09, 2007

Que se fundam, disse o Ministro.

Segundo o Oeste Diário, uma das propostas do Ministro da Saúde para a resolução do encerramento das urgências de Peniche, passa pela fusão dos Hospitais de Peniche e das Caldas num denominado novo Centro Hospitalar, em que os casos urgentes e emergentes de Peniche são encaminhados para o Hospital das Caldas da Rainha.
Espero que também incluam nesta fusão a Corporación Dermoestética, conceituada especialista em operações de cosmética.

6 contributos:

At 9/3/07 14:46, Anonymous Anónimo disse...

Precisamos saber o teor da tal proposta do Ministério da Saúde. Pelo que percebi, o objectivo é acabar com as urgências em Peniche.
Quais são então as contrapartidas? O que é isso do Centro Hospitalar? Que história é essa do ultimato: dinheiro ou urgências? Não está na hora de uma manifestação de força? pelo que percebi o diálogo só vai levar a um fim: fecho das urgências!
Gostaria que me explicassem como é que vai ser, por exemplo, no Verão quando a população aumenta extraordinariamente na zona Oeste. Vamos esperar horas infindáveis nas urgências das Caldas até morrermos? Sem urgências em Peniche e sem médicos de família no Centro de Saúde como é que vai ser? Cá por mim, se ver as coisas mal paradas mudo de terra, apesar de ser algo que não gostaria de fazer mas a necessidade básica de acesso à saúde é imperiosa.

 
At 9/3/07 15:02, Blogger jp disse...

Poderá conhecer melhor a proposta aqui:

http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/a+saude+em+portugal/ministerio/comunicacao/comunicados+de+imprensa/proposta+comunicado+urgenciapeniche.htm

e aproveito para recomendar este excelente post:

http://minhalaranjaamargaedoce.blogspot.com/2007/03/o-quid-da-proposta.html

onde tive conhecimento do link anterior.

 
At 9/3/07 15:41, Anonymous Anónimo disse...

Obrigado pelos links. Portanto, mais especialidades, quais? Só a ortopedia? Será possível o Centro de Saúde disponibilizar médicos para as consultas não programadas quando não tem suficientes médicos de família, situação que obriga a pernoitar à frente do Centro para se ter consulta? Já para lá fui às 3h da manhã, pois às 4h já estava o número para o reforço do dia!
Quanto aos atendimentos, 130 casos por dia e 9 por noite são poucos? Mais ambulâncias? Se houver vários casos urgentes (ex: no verão) alguém fica para trás? e que dizer do ultimato? Ou investimentos ou urgências! Nós queremos ambos. Pelo menos, penso que devia ser assim. Contudo, devo dizer que há muita gente a defender o fecho das urgências quando, acho eu, deviamos exigir a sua manutenção e mais recursos para o hospital.
Se houvesse um Hospital para o oeste com capacidade para receber as populações da área ainda vá mas assim não concordo.
Para terminar, gostaria que as pessoas visitassem os hospitais centrais e vissem como as pessoas aí são tratadas, nomeadamente com os corredores cheios de internados por não haver camas nas salas. Estão lá 2 ou 3 dias e vão logo para casa. Vejam também o atendimento e o amontoado de pessoas para consultas, análises e afins.

 
At 10/3/07 09:41, Anonymous Anónimo disse...

Peniche deve ser uma terra maldita, ninguém gosta de nós, quando se começa a levantar cabeça pumba, la vem os politicos de meia tijela, com estas ideias da idade da pedra, poupar na saúde é um crime, há pessoas que vendem tudo o que possuem para salvar os seus filhos, quando sofrem de uma doença grave, porque a nossa maior riqueza é a vida.

Provavelmente que, se o 1° ministro ou qualquer outro palhaço que está actualmente no poder tivesse nascido Peniche nem sequer se falava em cortar as urgências.
E triste escrever estas palavras, mas as vezes so desta maneira é que as coisas tem sentido.
O ministro da saúde que feche as urgências, depois venha passar uns dias as Peniche, que um filho dele tenha um acidente, e que o levem para as caldas de ambulancia, e que quando la chegar já seja tarde, depois gostaria de ouvir a sua opinião sobre as economias na saúde!

 
At 13/3/07 15:27, Anonymous Anónimo disse...

Bora convidar o governo a fazer um Conselho de Misnistros na Berlenga e oferecer-lhes uma "caldeirada" bem condimentada com Purcenide?
Depois de uma viagem de regresso no Cabo Avelar ou no Berlenga estou certo que não lhes passava pela cabeça terem de ir para as Caldas para o CENTRO HOSPITALAR CALDAS/PENICHE em busca de Ultralevur.
Que Deus lhes dê uma eterna cócórreia.

 
At 13/3/07 17:24, Anonymous Anónimo disse...

O fecho das urgências já é um dado adquirido? Parece que as pessoas já estão a "encaixar" a ideia. Será que não há nada a fazer? Uma manifestação de força, por exemplo. Já vimos que pelo diálogo não se consegue nada!

 

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