sexta-feira, julho 21, 2006

"Casal da Via"

Há estradas que nasceram com as povoações e delas fazem parte integrante. Há outras que por razões logísticas se fizeram passar por dentro de povoações pré-existentes. Em ambos os caso é legítimo que se salvaguarde a segurança dos peões, limitando a velocidade de circulação a 50 Km/h, quando não a menos.
Existe porém uma terceira situação, cada vez mais frequente, onde o lugar, casal ou aldeola nasce junto a estrada pré-existente. Quem constrói naquela zona, fá-lo consciente de que existe lá uma estrada, com trânsito a circular a 90 Km/h o que portanto deverá acarretar um risco adicional que deverá ser considerado.
Na prática não é isso que acontece. Ainda a primeira casa não está concluída e já na estrada aparece um tímido sinal limitador a 80 km/h. Na terceira moradia, podemos contar com inevitável dístico de 60. E algures entre o quinto e o sexto fogo, já a via é limitada a 50 Km/h em circular aviso. Por vezes os castrantes sinais levam mesmo a sua perfídia a valores como 40 ou 30Km/h. E lá aparecem também os sinaizinhos de começo e fim de um qualquer vaidoso "Casal da Via". Nada mais injusto. São milhares, centenas de milhares, ao longo dos anos milhões de automobilistas, que assim se vêem obrigados a travar, reduzir, controlar, evitar radar, acelerar, embraiar, engrenar e acelerar de novo, evitando bater no da frente e ser batido pelo de trás.
Tudo isto para que um qualquer dos 10 habitantes do "Casal da Via" possa no fim-de-semana atravessar em segurança a estrada, e cumprimentar o vizinho que não via há uma semana.

8 contributos:

At 21/7/06 12:59, Blogger xf disse...

Parece-me que estás a ver tudo ao contrário! As pessoas não constroem casas por lhes dar na gana (ou supostamente...). Quando se constroi num sítio, é porque os Planos de Ordenamento em vigor (sejam Municipais ou outros) o permitem e portanto, o cidadão que constroi a casa em terreno seu e devidamente autorizado, mesmo que com apenas 4 vizinhos, tem tanto direito à sua segurança como qualquer outro cidadão que viva no meio de 1000 vizinhos. Além disso, a diferença em precursos com menos de 100 km, de fazer mais duas ou três reduções de velocidade (que como a Cereja no Bolo disse e tão bem, quase ninguém cumpre, mesmo quando há centenas ou milhares de casas) conferem uma diferença no tempo total de viagem na ordem dos poucos minutos, pelo que: deixemo-nos de pressas! ... e já agora, deixemo-nos de egoísmos e execessos de velocidade!

 
At 21/7/06 14:45, Blogger jp disse...

Polemiquizemos então...
Primeiro cerejando:
Eu reduzo nas povoações e julgo que muita gente o faz. Não vamos propriamente aos 50, mas reduzimos.
Já me custa mais ( e reduzo menos, consequentemente) nos tais Casais da Via, onde não concordo que tenha de o fazer, uma vez que primeiro estava a estrada só depois as casas.
Depois xfando:
Eu não disse que os moradores eram os culpados destas situações.
Quem autoriza a colocação dos sinaizinhos nestes casos é que são os verdadeiros culpados nesta situação.Estou a falar de zonas onde não existia construção, longe de localidades, onde portanto as casas só foram permitidas como habitação de agricultor, por se encontrarem necessariamente em Reserva Agrícola Nacional. Portanto são zonas que não fazem parte de qualquer plano de ordenamento, mas que depois sendo três ou quatro conseguem o up-grade para Casal da Via, prejudicando todo o trânsito da zona.
Portanto em teoria, são agricultores com terreno junto a uma estrada, e que aí escolheram construir a sua habitação.
Não seria mais lógico a colocação dum sinal de aproximação de estrada para os moradores, uma vez que a estrada já lá estava?
Porque é que nós automobilistas temos de ser penalizados por isso?
Já agora porque não uns sinaizinhos de 50 descartáveis para que possamos picnicar na berma?
E uns sinaizinhos de 40 de chapeleira para irmos a Fátima a pé?
Tudo tudo, claro, em prole da segurança.

 
At 21/7/06 15:57, Anonymous Anónimo disse...

desculpem todos mas a discussão parte de permissas erradas, as casas estão bem e a estrda e os sinais. Falta a variante...
Em vias cujo trafego justifique não incomodar os automobilistas e o sossego dos autóctones deve-se contruir uma variante para sossego de todos.
De outra maneira não sei...eu não abrando!

 
At 21/7/06 16:22, Blogger jp disse...

Não era peferível nesse caso fazer desde logo a construção do "Casal da Via" no local da variante?
O que eu defendo não são variantes para as estradas, mas sim para os "Casais da Via", que deveriam ser proibidos de nascer junto a estradas pré-existentes.
Como não abranda, espero que quando for multado(a) dê por bem empregue a pesada multa na segurança dos 1O amantes da vizinhança rodoviária.

 
At 24/7/06 12:19, Blogger xf disse...

Andar a menos de 50 à hora (quando não se tem de fazer 50 km ou mais) tem muitas vantagens... hás-de experimentar!

 
At 13/8/06 07:03, Anonymous Anónimo disse...

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